Amigas e amigos,
Creio que a maioria já saiba, pois desde o início da semana a notícia – e muitos apoios – já começaram a ser divulgados pelas redes sociais. Pois bem, está oficializada minha candidatura a vereador de nossa querida São Paulo, neste município, que tem problemas e pobreza na mesma proporção de sua riqueza. E o novo prefeito, que será eleito em outubro, precisará contar com vereadores capacitados para enfrentar o desafio de governar a terra da garoa. Fui solicitado e aceitei a tarefa de colocar minha experiência à disposição da cidade de São Paulo, mas para isso teremos que conseguir mais de 30 mil votos, uma tarefa e tanto. Meu partido é o PT e meu número 13313. O candidato a prefeito é Fernando Haddad.
Como sabem, a bandeira que tenho defendido desde o início de minhas atividades políticas, na década de 1960/70, nas comunidades eclesiais de base, Movimento Contra a Carestia é:
A DEFESA DOS DIREITOS SOCIAIS PARA TODOS.
A partir dessas experiências e com a ajuda desses grupos, fundamos a APOIO – Associação de Auxílio Mútuo, instituição da qual fui presidente e que trabalha em defesa de políticas públicas e habitacionais para famílias de menor renda, além de manter um programa de atendimento a pessoas em situação de rua. O trabalho da Apoio passa pela região do “Centro Velho” – local onde é possível observar o retrato da degradação da cidade – e se espalha pelos quatro cantos de São Paulo. Trinta, quarenta, ou até cinquenta quilômetros de distância da Avenida Paulista, cartão postal da cidade.
Para enfrentar o desafio de ordenar nossa cidade, precisamos de um plano diretor corajoso, efetivo e de longo prazo. Que trabalhe as diversas questões urbanas ao mesmo tempo. Desenvolver um plano habitacional arrojado para fixar a população de menor renda nas regiões urbanizadas. Somente o centro expandido pode acomodar mais de dois milhões de pessoas. Quase 200 mil crianças estão sem creche em São Paulo, outras fora do Ensino Fundamental ou com distorção de idade adequada à série. e poucos concluem o Ensino Médio. E uma parcela mínima vai para as universidades. Além disso, tenho defendido Centros Integrados de Tratamento do Crack, em que seja desenvolvido um conjunto de atividades articuladas para os dependentes químicos, como ações sócioassistenciais com educadores para convencê-los a se tratarem, intensificar atividades de saúde combinadas com prática de esporte, programas educacionais e serviços contínuos para reinserí-los na família e no mercado de trabalho. Em suma, contribuir para que o dependente químico supere as diversas situações que o levaram ao uso da droga.
Outro ponto importante é a coleta de lixo. A cidade recicla apenas 1,5 tonelada da coleta diária que é de 15 mil toneladas. A visão de futuro requer do Poder Público a reciclagem e tratamento correto de todo o lixo, de acordo com as técnicas já desenvolvidas em várias partes do mundo.
É preciso estimular a implantação de políticas públicas integradas à educação, à saúde, ao transporte, à moradia, à cultura, ao esporte e de apoio às famílias.
Estas – e muitas outras sugestões – já desenvolvo em meu dia a dia e tenho disseminado em diversos encontros, desde as periferias até as universidades. Como vereador, quero ter a oportunidades de transformá-las em uma política de estado e, com o apoio da sociedade, torná-la Lei. Mas, antes saliento: preciso contar com seu voto para conquistar a vaga. Assim como Lula e Dilma precisaram ser eleitos para implantar as mudanças que vêm fazendo no país, agora é a vez de São Paulo