A interferência do Judiciário no andamento das políticas públicas da cidade é desastrosa. Revela que uma grande maioria dos seus componentes não tem maturidade para exercer a função ou são, declaradamente, oposição política à gestão pública. Vejamos o caso da Promotora de Justiça Habitação e Urbanismo – Camila Mansour Magalhães Rodrigues da Silveira, que pediu a suspensão das obras das ciclovias e do Juiz Luiz Fernando Guerra que concedeu a liminar. Qual o objetivo da interferência do judiciário nessa questão? É uma decisão obscura, não revelada. Mas prejudica toda a cidade.
São Paulo possui um atraso histórico na construção de ciclovias. Agora que o prefeito Fernando Haddad impulsionou essa alternativa de transporte, algumas pessoas, despreparadas, querem atrapalhar. A defesa rápida das ciclovias, realizada pelos ciclistas, fez o judiciário desfazer o impedimento das obras. Isto revela que o poder público deve trabalhar em parceria com a população interessada nessas políticas públicas modernas e progressistas no Brasil.
Administrar por meio de métodos tradicionais deixa a gestão fragilizada e sob o controle dos setores conservadores da cidade. Precisamos estimular a participação social na gestão pública por meio de mecanismos consistentes de participação social. Se não , Quem poderá nos defender?
Talvez nem o Chapolin Colorado…
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