55 ANOS DA REVOLUÇÃO CUBANA

Compartilhei no Facebook uma menção aos 55 anos da Revolução Cubana, janeiro de 1959. Foi uma grande conquista do povo cubano. Quem leu o livro “A História Me Absolverá: autodefesa de Fidel Castro perante os tribunais que o acusaram, acho que em 1954, compreende perfeitamente que Fidel comandaria uma grande transformação em Cuba. Ele tinha, e tem, a história daquele país na mão. Passados os 55 anos daquela grande revolução popular, onde houve a combinação entre a luta armada e a luta popular que culminou com a deposição do ditador Fulgêncio Batista e da destruição das instituições (judiciário, forças armadas, mídia) de sustentação da opressão do povo cubano.

Não fosse a revolução, Cuba talvez seria hoje como um Haiti, República Dominicana ou mesmo as nossas Rocinhas, Paraisópolis, Heliópolis etc. Entretanto, lá em Cuba, hoje não há analfabetos, não há crianças fora da escola ou abandonada, nem gente morando na rua. A mortalidade infantil é igual à da Suécia e dos EUA. Lá o filho dos trabalhadores se torna médico, engenheiro etc., não há dengue. Nas olimpíadas bate todos os países em número de medalhas, proporcionalmente à sua população. Porque lá o povo pratica esporte, não é apenas torcida. Lá a criminalidade é igual à da Suíça, não a carnificina humana que ocorre no Brasil, México, Honduras, Venezuela etc.

Imagem: Guille Alvarez

Cuba tem grandes desafios, mas que país não tem questões a serem enfrentadas e resolvidas? Na verdade, os grandes problemas de Cuba não estão lá. Vêm do cerco internacional contra suas conquistas. A boa teoria diz que as transformações sociais devem ser globais e que “os trabalhadores de cada país devem, antes de tudo, liquidar sua própria burguesia.”1

Lá os trabalhadores fizeram sua lição de casa e resistem bravamente em seu território até que os trabalhadores de outras nações também o façam para avançar a cooperação e a fraternidade humana, de modo universal.

Vida longa ao Comandante Fidel!

1 É bom explicar: LIQUIDAR não quer dizer matar, assassinar, torturar. Significa destruí-la como classe social. Ou seja, os componentes desta classe serão forçados a deixar de viver às custas do trabalho alheio e terão que trabalhar. Deixarão de ser parasitas sociais.

2 Imagem Estatuetas: Jeremy Bezanger

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